9 de dez. de 2010

O homem que seria da minha vida.




Eu sinto medo da vida. Sinto medo do amor. Sinto medo do dia de amanhã. Não foi minha culpa, talvez a minha grande culpa fosse tentar ver esse amor aonde não tinha, foi te amar demais. Sinto medo que você se transformou no homem da minha vida, mas que jamais será meu jamais será da minha vida... Seria apenas um homem. Mas se você for o homem da minha vida, dos meus sonhos e do meu sorriso? O que eu faço? O que eu peço? Paz? Liberdade? Para mim, seria muito melhor pedir você, que o resto, o tempo me trás. Mas não adianta, pedir Amor ou pedir Você, tudo isso não dá resultado algum.
Completa hoje o trigésimo sexto dia sem você. E por incrível que pareça uma borboleta pousou em mim. Seria sorte agora? Mas com tudo, não me lembrei de você. E houve uma hora que sem querer falaram seu nome perto de mim e de novo fiquei triste. Porque às vezes eu chego a pensar que você é sim, o homem dos meus sonhos, mas que talvez o nosso destino tenha apenas um significado que é a: Separação.  No fim das contas seja isso, somos duas pessoas e nunca seremos um só. Por mais que o sentimento seja verdadeiro, por mais que o tempo pode mudar isso, o nosso destino, infelizmente é isso.
Talvez daqui vinte, trinta anos te encontro por aí e conto as histórias que você quiser. Conto sim, te mostrarei os textos que jamais vão ser publicados por medo de sua reação. Os textos que todas as noites eu criava em meio de insônias e de soluços. Posso te contar sobre os amores que acabei achando por meio do acaso e que duraram apenas poucas semanas já que não conseguiram me fazer sentir como se fosse amada, hoje. Percebe agora que no fundo, eu criei uma menina que não tinha medo de nada, mas que sim, eu tenho medo de tudo. Foi apenas uma invenção para que pudesse ver que eu era a melhor. Mas eu sei você me conheceu e percebeu o que eu sou realmente, que talvez, tudo foi uma máscara. 
Seria sim, seria eu que mudaria sua vida. Seria talvez eu, a mulher dos seus sonhos. Ou a menina, já que não consigo evoluir desde que tudo acabou. Seria sim, a menina que dedicaria o ar, o texto, o espírito a você. Mas peraí, eu dedico um texto, um blog só para você, isso não me deixa digna de merecer apenas uma pontinha do seu amor?
A dor é real, o amor, infelizmente também. Não inventei isso para passar os dias, não inventei isso para sofrer. E por mais que eu tenha vontade de te fazer milhares de perguntas, vou me controlar. Porque agora, terminando esse texto, sim, você é o homem da minha vida, mas eu sou azarada e você jamais vai chegar. Você é o homem dos meus sonhos, mas não o meu único. Você é o homem do meu sorriso, mas não é o único que será capaz de me fazer sorrir. Você pode ser sim a minha vida, mas existem outras opções, outros amores, mas não existe outra vida. E quem sabe, no futuro, isso pode mudar. Porque apenas quem morreu não muda. E hoje, eu não morri. E você, morreu? Pode sim, pode ter morrido por algo, alguém, mas aqui dentro de mim, não.

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