26 de dez. de 2010

A ausência que trouxe a dor.




Comprei uma calça Boyfriend. Vai que ela me trás um namorado. Desencanei. Tenho vontade de dormir e acordar só em janeiro. Porque são incríveis as minhas memórias, cada canto desse lugar me impressiona cada parte de mim há alguma história que eu já não gosto de contar, porque seria provocar uma ferida recém fechada. Não sei o que falar, não sei nem o que escrever. O tempo vai passando, e junto com ele, eu estou passando. Sou passageira, não sou eterna. Sou assim. Caos, gritos, risadas, consigo sobreviver. Amores impossíveis, estranhos, alguns platônicos, consigo sorrir. Seria algo impossível, mas que já não fazem tanta diferença aqui. Minha vida tem carga. Sou uma carga. E eu já sofri tanto que, não tenho mais medo do sofrimento. Não evito mais, não fujo mais da dor.
Quando tenho vontade, faço. Quando me proíbem, não explico, faço também. Quando é impossível, tento até sugar todas as minhas forças. Quando é fácil, jogo fora. Não me explico me escondo. Sou misteriosa, mas ao mesmo tempo consigo me expor de certa maneira que quase ninguém consegue. Paranóias, eu tenho. É tanto amor dentro de mim que eu não sei nem ao menos o que eu faço com ele. Não me mandaram as instruções como se deve usar esse sentimento. Eu amo simplesmente. Não sinto dó, sinto pena só de mim. Sou contraditória. Sou confusa. Um tanto quanto insegura e um tanto quanto carente. Mas e daí? Não sei lidar com tudo isso ao mesmo tempo, mas tento, e isso seria o principal. Jamais me perguntem por que eu me apaixonei por ele. Não sei e também não quero saber. Eu me apaixonei. Mas quando digo isso, esqueço que a vida é feita de escolhas. E no início, escolhi. Me apaixonei, mas no fundo, e quero logo saber qual será o aprendizado dessa vez.  Não quero um príncipe, não quero um salvador de meninas inseguras, quero um homem. Com defeitos e qualidades, não quero algo superficial. Não sei ser superficial. Eu sou intensa. Se eu amo, é muito. Se escolho esquecer, esqueço. Tenho marcas, tenho sintomas e não tenho a cura, mas o remédio para isso tudo não foi fabricado. Ele não conseguiu me amar, e com isso, me fez sofrer. Não quero ser rotulada. Não quero nem ao menos acreditar que ele não me merece, e não merece um texto qualquer, quem dirá um blog.  Talvez, te amei como jamais ninguém conseguirá te amar. Talvez, não amarei ninguém como te amei. Escrevo isso com certa dúvida. Escrevo isso querendo ao menos tentar entender alguma coisa nessa história. É um jogo, só que não sei definir se é de sorte ou de azar. Não sei o final, não sei nem ao menos quem conseguirá ganhar. É ausência, mas ao mesmo tempo é engraçado. É triste, mas ao mesmo tempo é romântica. É confuso, mas ao mesmo tempo é claro. Quando houver tempo, explicarei. Quando houver tristeza, ficarei. Quando houver amor, escaparei.
Me perguntam de você, eu não sei como começar a explicar, não sei nem ao menos como dizer isso. E não fico triste, mas há dá para perceber que há uma certa confusão em minhas palavras. Queria escrever algo para o Amor, algo do tipo: Não venha, fique até aí, não se aproxime mais. Dentro de mim tenho tanto disso, aqui, não cabe mais nada.  - Mas não adiantaria. Por mais que eu evite não me apaixonar, tudo acontece ao contrário. Sinto mais amor. Sinto cada vez mais esse sentimento que não se explica não se esquece fácil, só acontece. Mas eu entendo uma única parte disso. Se eu entender, não sinto. Então é melhor esquecer, e sentir. Porque no fim, haverá algo bom nisso tudo, depois de sofrimentos, haverá um dia claro, e assim, vou aprender a viver.
Mas a ausência, não trouxe a dor. Trouxe o Amor.


Porque é assim,
Aprendemos
Tentamos
Erramos.
Mas no fim, sabemos o resultado.
Estamos amando.
Mesmo sendo ele errado.
Mesmo fazendo com que você sofra.
Você o ama, 
E seja fiel com os seus sentimentos.
Isso é o essencial.
Ps: 53 dias sem ele já se foram.

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