11 de dez. de 2010

O amor que não existe.




O amor hoje me deu a sensação que nunca existiu. Que a vida é apenas negócios e que o amor é o que faz os acordos. O amor acaba. Não dura para sempre. Nunca existiu para mim ou para alguém. Amor não é exatamente amor. Amor são união, carinho, fé e força. Coisas que eu não sei o que sentir depois de tudo. Amor rima com Dor, seria por isso que elas são tão unidas?  Quando penso em Amor, sempre me vem à palavra Dor. É inevitável. Assisti filme, e comecei a ler um livro para me lembrar constantemente que o amor não existe. 
Mas eu sei que no fundo, lá no fundinho, eu acredito nesse sentimento. E eu sei me vêem agora como uma maluca, e por que não uma depressiva? Tudo bem. Sou mais maluca que depressiva. E no fundo, eu vejo a dó das pessoas por mim, quando eu resolvo abrir a boca e contar a história de novo, e de novo, e de novo. Sempre é a mesma coisa. O mesmo sentimento, as mesmas frases e a mesma expressão de muitas pessoas.
E eu sinto uma sensação péssima que o amor é isso. Que amor é negócio que ou você se dá muito bem ou você se dá muito mal. E ultimamente, ando falida quando o assunto é amor.
Ultimamente só penso em querer usar as pessoas para que cada uma delas saiba o quanto é horrível a dor desse sentimento que me consome por dentro. Sim, o amor consome. Todas às vezes que eu penso "Pronto, não vou amar mais ninguém" Adivinhem o que acontece? Eu amo... AMO. Com letras maiúsculas.  E sinto que às vezes a felicidade é pura ilusão de óptica. E talvez a escuridão não esteja lá fora mais, talvez ela esteja dentro de mim.
Mas eu sinto uma lágrima rolando, meio contraditória, meio querendo cair, e eu a limpo. Não deixo escorrer em minha face uma gota d'água. Estragará minha maquiagem e estragará o meu orgulho, que muitas vezes, foi ferido.
E se quer saber? Não ligo. Sofri mesmo. E te amo mesmo. Foda-se se querem saber sobre isso. Foda-se se sentem dó de mim por te amar tanto e você não ter dado o valor. Porque hoje é o trigésimo oitavo dia e me lembrei que o Amor não existe em muitos casos. O que você sente por mim? Não sei. Não sei e talvez nunca vou saber. Mas e daí? Deve ser por isso que eu insisto e penso tanto. E te amar trás de volta a vontade de querer adivinhar, de querer me sentir viva. E de novo, insisto. Insisto e quem sabe um dia, de tanto insistir, o sentimento vem? Quem sabe um dia... Dê certo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário


Layout: Bia Rodrigues | Tecnologia do Blogger | All Rights Reserved ©