17 de nov. de 2010

Você mereceu algo meu.



Oi menino que não me vê. Oi menino estranho. Oi menino! Cansei de tentar infiltrar na vida de quem não quer me deixar ser a sua própria vida. Cansei desse contrato de não amar ou de amar fácil só porque precisa de um amor fácil para conseguir resistir à solidão. São quatorze dias e a única dor que eu senti foi cólica. Será que eu virei fria? Será que finalmente a única dor que devo sentir é a cólica? Meu deus. O que anda acontecendo com o mundo?
O amor não se esquece em um dia. A ficha não caí em três horas. Mas sim, o coração pode se quebrar em menos de cinco minutos. Pode se quebrar e nunca mais voltar. Dizem que esquecem fácil. Esquecer fácil um amor? Me ensinem hoje. Agora. Depois dizem que. Amar em um dia e esquecer no outro, é simplesmente amar. Desde quando ama em um dia e se esquece no outro? E assim, eu queria seguir. Mas não consigo. Tento aceitar verdades. Tento aceitar que o amor não é tão fundamental. E que a sua falta, não seja tão importante para mim.
Fiz um amor evoluir. Eu. Sozinha. Me banquei com o coração batendo a quase três mil por hora. Me banco até hoje. Com o coração vazio que vê um amor ali. Um amor estranho pra lá. Um amor platônico me olhando. Mas eu sei que a mente é acostumada. Eu sei. Mas o que pode se fazer? Nada. Não se pode fazer nada. Eu vejo uma coisa... E aí eu penso. Vou falar: Por que não pode me amar também? Só por que eu não sei amar? Por favor. Mas não. Não seria natural. Então, esquece. Sou um tanto quanto individual. E isso não faz mal para ninguém. Mas faz mal para mim. E agora? Esquece. Bom, avisei. Escreverei um texto sobre você. E merecia algo meu. Merecia. Então. Um texto seria ideal. Passou-se o tempo. Não vi graça em escrever um texto apenas. Então, escreverei um blog inteiro para você. Mas você no máximo pensou. Foda-se. E só dessa vez. Eu não me importei com você, nem com seus pensamentos. Não me importei.

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