28 de fev. de 2011

Aos poucos




Depois que escrevi  aquela carta fiquei pensando. Paris é o lugar mais lindo que eu gostaria mudar, mas lá, eu não estaria com o grande amor da minha vida, se bem que não há nenhum homem existente e perdido nesse mundo que possa ser hoje o homem da minha vida, dos meus medos e dos meus dramas.

Já me imagino com trinta anos e por isso escrevi aquela carta passada. Talvez, no fundo quero que isso aconteça para que quando eu já te mandar aquela carta você possa ter uma grande surpresa. Mas não me importo, porque hoje não é isso que quero te falar.

Ah Cara, eu amei você, e sinto tanta pena do mundo que jamais conseguiu entender essa minha maneira de te amar. Eu amei e sei que hoje não há mais ninguém que te ama como um dia eu te amei. Fiz meus sonhos em cima de sua vida, e se desse sorte queria que sua vida fosse a minha vida também.

Antes, não poderia me imaginar em outros braços. Hoje, eu já estou em outros braços, mas cada dia em algum, quero encontrar o famoso encaixe mas tá tão difícil e eu estou ficando tão cansada dessa história de procurar. Hoje, não quero procurar, eu quero que me achem.

É difícil não é? Pois é, eu sei. Claro que não estou brava, muito menos revoltada. Ai meu querido, só é isso que precisava te dizer não te vejo mais como antes. O passado está mais próximo que o nosso futuro e me dá um certo medo.

Medo porque serei passado daqui algum tempo, medo porque você também se tornará uma lembrança não tão importante assim para minha vida e assim, nos perderemos para todo sempre. Tá bem, vou parar de exagerar as coisas. Mas é exatamente essa, meu amor unilateral, você é o mais sofrido, o mais dolorido e infelizmente o mais verdadeiro.

Aos poucos toda essa falta vai virando presença e eu vou querendo ser melhor, vou querendo me tornar uma mulher e estou deixando aquela menina para trás com alguns medos bobos. Aos poucos, você está se eternizando e eu estou passando, sem mágoas ou qualquer sentimento paralelo.

Todas as manhãs eu acordo só querendo ser feliz e mesmo com as minhas pequenas cicatrizes, acordo deixando os meus grandes sonhos de lado e vou vivendo o que a realidade me propõe, mas não abaixo a cabeça e digo apenas os sins, eu falo não, eu fico em dúvida. A realidade não é má comigo, às vezes ela consegue me confortar.

 Não me costumei em te tratar no passado, muito menos colocar a palavra amor no pretérito. Amei, Amou. Seria bom se fosse verdade. Mas há muita água para rolar debaixo dessa ponte, deixe rolar.

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Um comentário:

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