me vi silenciada
destruída
despedaçada
quando eu me tranquei no mundo
nua
não tão crua
sozinha
com vozes ecoando
nunca paravam
me diziam que eu não ia me curar
não iria embora
não trancaria a porta
não colocaria fim
não cortaria cabelo
nem daria nada
nem sexo
nem bebida
nem drogas
me vi eufórica
perdida de novo
ecoando socorro
para alguém
mas para quem?
quem é que me escuta?
quem é que está aqui?
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