Minha vida amorosa é um desastre. Meus amores eternos são passageiros, e os amores que julgo que são passageiros são os que tomam os lugares daqueles amores que não iriam embora por nada. Minha vida é um drama mexicano, daqueles com entrada de vilão, e algum cara que me beije loucamente mas por algumas horas, porque depois eu o mando embora. Não quero que fiquem, não quero mais que ninguém fique aqui comigo. O podre é meu e me deixe muito bem com ele. Já amei muito e sofri muito também. Quem ama, infelizmente, está com a cara a tapa. Quem ama, sabe que talvez pode sair machucado, detonado. Toda menina já sofreu. Talvez, a menina que menos demonstre sentimentos é aquela que mais ama em segredo. Sabe por que eu digo isso? Porque eu sou assim.
Não quero mais saber de amor por um bom tempo. Chega de abraços, e trocas de olhares sabendo que no fim não vão me levar a nada. O menino foi embora e eu depositei toda a minha confiança e todo sentimento que poderia nascer em cima dele, mas ainda assim, ele foi embora. Vejam como estou, vejam o que virei. De santa a louca. De louca a algo que não sei o que é exatamente. O que aconteceu comigo e com ele? Bom, a resposta é a única, ninguém sabe o que aconteceu comigo e com ele. Todos nós sabemos, talvez, mas ainda assim, não assumimos, porque o choque da realidade é bem maior que qualquer coisa. O que aconteceu com a gente, hein menininho de olhos profundos?
Tenho vontade de matá-lo, mas é só de vez em quando. O amor não retribuído me deixou com um vácuo dentro de mim. Ele se tornou uma parte necrosada dentro de mim, uma parte que só serve para lembrar a sua existência. Já não há mais aquele amor incondicional, mas sei que digo isso quando estou bem. Mas de noite, quando já está amanhecendo e eu ao menos nem dormi, sinto algo desesperador e totalmente constrangedor. Eu estou bem, juro que estou. Tento sorrir, tento até mesmo não demonstrar fraqueza mas quando me vi presa nessa história. Debatia freneticamente, gritava, reclamava e falava altos palavrões. Eu queria sair disso. Eu queria ver todo mundo realmente feliz, sem farsas ou máscaras. Eu queria sair daquele conto de horror que havia me infiltrado. Sozinha eu entrei, então, sozinha eu saio. Usei, desusei, abusei e quis acabar com toda bondade que havia perto de mim. Quis mostrar ao mundo o quão ridícula havia me tornado, mas nada disso seria bastante. Quem eu quero afetar com os meus textos? Eu não quero ser mais personagem, não quero mais ser uma sofredora assídua, não quero amar sozinha. Sou uma menina que insiste em crescer. Sou uma menina assustada. Apenas isso, nada além disso. Mas o drama é maior, a saudade ainda consegue ser maior que qualquer coisa do mundo. E assumo para o mundo o que eu sou, eu era a sua menina louca, meio desligada, e totalmente desapegada. Mas aí, como você foi embora, continuei sendo assim, mas o pior, tem meninos de treze anos que adora uma louca, mas eu não quero crianças, eu não tenho saco para tentar conquistar ninguém. Eu não tenho saco algum para sair por aí bancando a gostosona, eu só quero voltar. Eu preciso voltar, eu sinto uma saudade tão humilhante, tão ridícula, tão mesquinha. Só é saudade, não é mais do que isso, mas ainda assim é tão forte que me deixa sem força alguma.
Me sinto com uma usuária de drogas em abstinência. O coração acelera, começo a tremer e o nariz começa a coçar. Me sinto com uma usuária, só isso. Já não consigo nomear sentimentos. Acostumei com a falta de ar, insônia e o ataque cárdico noturno. Eu não sei mais o que espero, não sei mais o motivo para alongar esse tormento. Eu não tenho mais motivo algum para continuar, e tudo simplesmente se perdeu. Não tenho mais lugar na cama, saio pela casa como zumbi, depois volto tremendo, só que meu frio passou a ser interno. Procuro me adaptar, procuro até mesmo seguir a vida em frente mas não dá, essa simplesmente a verdade. Na verdade, sou eu que gostaria de ter sumido. Eu deveria ter me acostumado, apenas isso. Mas não me acostumei, e talvez, jamais me acostumarei.
A sua falta me fez doer tudo aquilo que não deixei. Chorei pelos animais que morrem por queimadas, chorei pelas crianças da África, chorei pela mal organização do Brasil, chorei porque o novo menino diz que me adora e ainda repetiu : Layla, eu te adoro de verdade viu? Simplesmente chorei. Porque sua presença me faz falta, mas ok, tento pensar que foi melhor assim.
Tudo isso é mesquinho, ridículo e sem graça. Tudo isso é só drama, e eu só queria me ver fora dessa história. Eu só quero que as coisas comecem a dar certo, cansei de saber que sou a louca azarada e mal resolvida dessa história. Mas hoje, eu prometi, não quero mais me lembrar de você com dor, não mesmo. Hoje, não quero que fique assim, eu só quero dormir. Essa é a verdade, eu preciso dormir. Tá, tudo bem. Me acostumei com a sua falta. Não sei mais lidar com a sua presença. Talvez, esse seja o nosso fim. E em meio de tanta loucura resolvi que vou viver, vai que a gente se encontra ou vai que a gente se perca. Não faz mal, mas pelo menos, você jamais poderá dizer que eu nunca tentei. Quero que se lembre dessas minhas palavras, quero que se lembre que eu lutei.
Não quero mais saber de amor por um bom tempo. Chega de abraços, e trocas de olhares sabendo que no fim não vão me levar a nada. O menino foi embora e eu depositei toda a minha confiança e todo sentimento que poderia nascer em cima dele, mas ainda assim, ele foi embora. Vejam como estou, vejam o que virei. De santa a louca. De louca a algo que não sei o que é exatamente. O que aconteceu comigo e com ele? Bom, a resposta é a única, ninguém sabe o que aconteceu comigo e com ele. Todos nós sabemos, talvez, mas ainda assim, não assumimos, porque o choque da realidade é bem maior que qualquer coisa. O que aconteceu com a gente, hein menininho de olhos profundos?
Tenho vontade de matá-lo, mas é só de vez em quando. O amor não retribuído me deixou com um vácuo dentro de mim. Ele se tornou uma parte necrosada dentro de mim, uma parte que só serve para lembrar a sua existência. Já não há mais aquele amor incondicional, mas sei que digo isso quando estou bem. Mas de noite, quando já está amanhecendo e eu ao menos nem dormi, sinto algo desesperador e totalmente constrangedor. Eu estou bem, juro que estou. Tento sorrir, tento até mesmo não demonstrar fraqueza mas quando me vi presa nessa história. Debatia freneticamente, gritava, reclamava e falava altos palavrões. Eu queria sair disso. Eu queria ver todo mundo realmente feliz, sem farsas ou máscaras. Eu queria sair daquele conto de horror que havia me infiltrado. Sozinha eu entrei, então, sozinha eu saio. Usei, desusei, abusei e quis acabar com toda bondade que havia perto de mim. Quis mostrar ao mundo o quão ridícula havia me tornado, mas nada disso seria bastante. Quem eu quero afetar com os meus textos? Eu não quero ser mais personagem, não quero mais ser uma sofredora assídua, não quero amar sozinha. Sou uma menina que insiste em crescer. Sou uma menina assustada. Apenas isso, nada além disso. Mas o drama é maior, a saudade ainda consegue ser maior que qualquer coisa do mundo. E assumo para o mundo o que eu sou, eu era a sua menina louca, meio desligada, e totalmente desapegada. Mas aí, como você foi embora, continuei sendo assim, mas o pior, tem meninos de treze anos que adora uma louca, mas eu não quero crianças, eu não tenho saco para tentar conquistar ninguém. Eu não tenho saco algum para sair por aí bancando a gostosona, eu só quero voltar. Eu preciso voltar, eu sinto uma saudade tão humilhante, tão ridícula, tão mesquinha. Só é saudade, não é mais do que isso, mas ainda assim é tão forte que me deixa sem força alguma.
Me sinto com uma usuária de drogas em abstinência. O coração acelera, começo a tremer e o nariz começa a coçar. Me sinto com uma usuária, só isso. Já não consigo nomear sentimentos. Acostumei com a falta de ar, insônia e o ataque cárdico noturno. Eu não sei mais o que espero, não sei mais o motivo para alongar esse tormento. Eu não tenho mais motivo algum para continuar, e tudo simplesmente se perdeu. Não tenho mais lugar na cama, saio pela casa como zumbi, depois volto tremendo, só que meu frio passou a ser interno. Procuro me adaptar, procuro até mesmo seguir a vida em frente mas não dá, essa simplesmente a verdade. Na verdade, sou eu que gostaria de ter sumido. Eu deveria ter me acostumado, apenas isso. Mas não me acostumei, e talvez, jamais me acostumarei.
A sua falta me fez doer tudo aquilo que não deixei. Chorei pelos animais que morrem por queimadas, chorei pelas crianças da África, chorei pela mal organização do Brasil, chorei porque o novo menino diz que me adora e ainda repetiu : Layla, eu te adoro de verdade viu? Simplesmente chorei. Porque sua presença me faz falta, mas ok, tento pensar que foi melhor assim.
Tudo isso é mesquinho, ridículo e sem graça. Tudo isso é só drama, e eu só queria me ver fora dessa história. Eu só quero que as coisas comecem a dar certo, cansei de saber que sou a louca azarada e mal resolvida dessa história. Mas hoje, eu prometi, não quero mais me lembrar de você com dor, não mesmo. Hoje, não quero que fique assim, eu só quero dormir. Essa é a verdade, eu preciso dormir. Tá, tudo bem. Me acostumei com a sua falta. Não sei mais lidar com a sua presença. Talvez, esse seja o nosso fim. E em meio de tanta loucura resolvi que vou viver, vai que a gente se encontra ou vai que a gente se perca. Não faz mal, mas pelo menos, você jamais poderá dizer que eu nunca tentei. Quero que se lembre dessas minhas palavras, quero que se lembre que eu lutei.
Se quiser, leia ao som de Broken - The Verônicas
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