Nós nos olhamos uma última vez. Resolvemos que era melhor cada um seguir a vida conforme achar melhor. Resolvemos aniquilar a nossa história do mapa. Deletamos o carinho, a paciência, o conformismo que existia entre nós. Conformei com a vida e com aqueles sonhos contraditórios que existia entre nós. Nós nos olhamos pela última vez e eu me perguntei : É assim que se termina um relacionamento? Mas ainda bem que não houve resposta. Nenhuma pessoazinha que existia em mim resolveu responder ou me fez voltar atrás. É assim que se diz adeus para um sonho? Acho que sim. Eu estava terminando um sonho, uma metade, uma vida ali. Estava adiando aquilo que quis tanto, mas estava pronta. Estava pronta para o que chegasse.
E chegou. Conheci meninos diferentes, de vários sorrisos, de vários cortes de cabelos e milhares de formas de olhares. Sempre fui a outra e eles foram os outros nessa história. Mas me importei muito com tudo isso. Era cruel me transformar dia após dia no que sou hoje. Tingi o cabelo, de morena retornei ao loiro. Mudei a forma de tratar as pessoas, mudei o meu modo de olhar, mudei o jeito que posso encarar a vida e tudo aquilo que me ronda.
Posso fugir descontroladamente de algo, mas também sei que posso erguer o meu rosto e enfrentar aquilo de frente. Posso dar o direito que grite comigo, mas posso me dar ao direito de gritar. Aquela menina que você havia conhecido adormeceu dentro de mim. Sempre há algo novo. Um sorriso novo, um rosto novo ou até mesmo uma nova intenção. Sempre serão os mesmos de sempre porque não sei deixar ninguém ir embora. Eu olho para tudo com muita saudade. Porque eu sei que jamais vai voltar. Você jamais vai voltar, e eu não irei mais ser aquilo que todo mundo estava acostumada com que eu fosse. Olho para cada lado e sinto algo desesperador. Uma aflição, um desespero, uma nostalgia sem freios. Mas foi melhor assim. Eu não sei se é o que eu queria naquela época, mas observando bem, foi melhor você ter ido embora.
Infantil fui eu de depositar toda a minha confiança em quem tinha um coração leviano. Mas idiota foi você de jogar tudo para o alto como se eu fosse apenas mais uma menina. Talvez eu seja apenas uma menina, leviana, podre e nostálgica. Mas também sei que sou muito mais além do que apenas uma menina. A gente se despediu sem meias palavras ou sem nenhuma frase de efeito. Nos despedimos e eu me perguntava o que a vida tinha feito com nós dois. O que a vida fez com os nossos sonhos e com o nosso futuro? Por que eu estava te mandando embora sendo que queria que você ficasse? Por que você aceitou ir embora sem ao menos me procurar? E aquela teoria de nunca se apaixonar eu enfiei pela garganta, vomitei as palavras e os sentimentos, não sobrou mais nada, nadinha de nada.
Lembro do seu nome só por conveniência. Lembro porque me lembram. Quando falam “Você realmente gostou dele!” Eu apenas dou um sorriso, porque não há mais nada para se dizer. Não há mais nada do que proclamar para a saudade e muito menos para você. Joguei fora tudo que poderia me lembrar você. Não assisto mais aquela série da TV, não quero mais te encontrar em meio do acaso e não quero nem sonhar passar perto da onde você mora. Não vou mais ser masoquista. Não quero mais ser masoquista. Não quero mais ser a coitadinha que se apaixona e se fode no final. Não quero mais telefonar e desligar. Não quero mais ter medo da vida. Não quero mais nada.
Pensei que não iria mais me acostumar. Quem eu iria procurar quando a loucura chegasse? Quem eu iria poder ser o que sou sem medo algum? Quem poderia tentar me fazer sentir melhor? Ninguém! Não havia ninguém mais para me deixar melhor. Só havia o silêncio entre nós dois. Só houve o silêncio depois de tudo.
Aquele dia foi apenas um dia entre todos os dias que ainda irão acontecer. Aquele dia foi o nosso fim. Foi apenas um basta. Na verdade, não foi o fim, foi apenas um começo. Um (re)começo. Uma nova história. Uma nova Layla nascia naquele novembro. Era tanta mágoa, tanto rancor, tanta dor que não conseguia me movimentar. Estava cheia de tudo aquilo, literalmente. Foi apenas uma história. Foi apenas uma lembrança daqueles anos atrás. Foi apenas o fim daquilo que nunca começou realmente. Foi apenas eu e você.
E chegou. Conheci meninos diferentes, de vários sorrisos, de vários cortes de cabelos e milhares de formas de olhares. Sempre fui a outra e eles foram os outros nessa história. Mas me importei muito com tudo isso. Era cruel me transformar dia após dia no que sou hoje. Tingi o cabelo, de morena retornei ao loiro. Mudei a forma de tratar as pessoas, mudei o meu modo de olhar, mudei o jeito que posso encarar a vida e tudo aquilo que me ronda.
Posso fugir descontroladamente de algo, mas também sei que posso erguer o meu rosto e enfrentar aquilo de frente. Posso dar o direito que grite comigo, mas posso me dar ao direito de gritar. Aquela menina que você havia conhecido adormeceu dentro de mim. Sempre há algo novo. Um sorriso novo, um rosto novo ou até mesmo uma nova intenção. Sempre serão os mesmos de sempre porque não sei deixar ninguém ir embora. Eu olho para tudo com muita saudade. Porque eu sei que jamais vai voltar. Você jamais vai voltar, e eu não irei mais ser aquilo que todo mundo estava acostumada com que eu fosse. Olho para cada lado e sinto algo desesperador. Uma aflição, um desespero, uma nostalgia sem freios. Mas foi melhor assim. Eu não sei se é o que eu queria naquela época, mas observando bem, foi melhor você ter ido embora.
Infantil fui eu de depositar toda a minha confiança em quem tinha um coração leviano. Mas idiota foi você de jogar tudo para o alto como se eu fosse apenas mais uma menina. Talvez eu seja apenas uma menina, leviana, podre e nostálgica. Mas também sei que sou muito mais além do que apenas uma menina. A gente se despediu sem meias palavras ou sem nenhuma frase de efeito. Nos despedimos e eu me perguntava o que a vida tinha feito com nós dois. O que a vida fez com os nossos sonhos e com o nosso futuro? Por que eu estava te mandando embora sendo que queria que você ficasse? Por que você aceitou ir embora sem ao menos me procurar? E aquela teoria de nunca se apaixonar eu enfiei pela garganta, vomitei as palavras e os sentimentos, não sobrou mais nada, nadinha de nada.
Lembro do seu nome só por conveniência. Lembro porque me lembram. Quando falam “Você realmente gostou dele!” Eu apenas dou um sorriso, porque não há mais nada para se dizer. Não há mais nada do que proclamar para a saudade e muito menos para você. Joguei fora tudo que poderia me lembrar você. Não assisto mais aquela série da TV, não quero mais te encontrar em meio do acaso e não quero nem sonhar passar perto da onde você mora. Não vou mais ser masoquista. Não quero mais ser masoquista. Não quero mais ser a coitadinha que se apaixona e se fode no final. Não quero mais telefonar e desligar. Não quero mais ter medo da vida. Não quero mais nada.
Pensei que não iria mais me acostumar. Quem eu iria procurar quando a loucura chegasse? Quem eu iria poder ser o que sou sem medo algum? Quem poderia tentar me fazer sentir melhor? Ninguém! Não havia ninguém mais para me deixar melhor. Só havia o silêncio entre nós dois. Só houve o silêncio depois de tudo.
Aquele dia foi apenas um dia entre todos os dias que ainda irão acontecer. Aquele dia foi o nosso fim. Foi apenas um basta. Na verdade, não foi o fim, foi apenas um começo. Um (re)começo. Uma nova história. Uma nova Layla nascia naquele novembro. Era tanta mágoa, tanto rancor, tanta dor que não conseguia me movimentar. Estava cheia de tudo aquilo, literalmente. Foi apenas uma história. Foi apenas uma lembrança daqueles anos atrás. Foi apenas o fim daquilo que nunca começou realmente. Foi apenas eu e você.
=\
ResponderExcluirAmada, muito lindo este poste. Adorei, postei no meu blog com os seus creditos... se n'ao gostar me avise que retiro. Estou seguindo.
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