Ela tinha uma beleza diferente, um sorriso diferente, uma vida diferente. Tinha suas próprias ideologias, seus próprios sonhos, seus próprios rancores. Ela era isso, meio princesa, meio mendiga, meio de lua, meio feita de meios. Mas a menina era exatamente bonita por ser aquilo que ela era. Pouco se falava dela, quase ninguém a conhecia. Cresceu no meio da bizarrice, e entrou num conto de horror. Enquanto meninas da sua idade estavam se apaixonando, e entravam para um conto de fadas. Ela simplesmente entrou para um conto de farsas, onde a dor é o privilégio. E ninguém mais entendia o motivo.
Ele tinha uma beleza comum, um sorriso comum, uma vida comum. Burguês, sem religião, meio música de Renato, Cazuza. Era fácil de se rotular, era fácil de penetrar, era bem fácil de se apegar. Mas o menino era conhecido mais pela fama de pegador. Muitos comentavam sobre ele. Enquanto meninos da sua idade assumiam um relacionamento ou tinham um casinho com alguém, ele estava lá, seguindo sua vida de modo inconseqüente e solitário, porque fora criado assim. Ele não tinha medo da solidão, e a solidão, não tinha medo dele.
O tempo passou. Ela, com sua beleza diferente encontrou Ele, com a sua beleza totalmente padronizada. Que graça, pensou ela. Que bonitinha, pensou ele. E quando mais se conheciam, melhor ficavam. Ela havia deixado de pensar tanto na dor, e ele havia se libertado um pouco da solidão. Mas ainda assim, não eram inteiros, não se completavam, e pouco se importavam. Mas numa noite, tudo aquilo teria que mudar, ela havia se apaixonado pelo cara mais comum que conhecera.
Ele tinha uma beleza comum, um sorriso comum, uma vida comum. Burguês, sem religião, meio música de Renato, Cazuza. Era fácil de se rotular, era fácil de penetrar, era bem fácil de se apegar. Mas o menino era conhecido mais pela fama de pegador. Muitos comentavam sobre ele. Enquanto meninos da sua idade assumiam um relacionamento ou tinham um casinho com alguém, ele estava lá, seguindo sua vida de modo inconseqüente e solitário, porque fora criado assim. Ele não tinha medo da solidão, e a solidão, não tinha medo dele.
O tempo passou. Ela, com sua beleza diferente encontrou Ele, com a sua beleza totalmente padronizada. Que graça, pensou ela. Que bonitinha, pensou ele. E quando mais se conheciam, melhor ficavam. Ela havia deixado de pensar tanto na dor, e ele havia se libertado um pouco da solidão. Mas ainda assim, não eram inteiros, não se completavam, e pouco se importavam. Mas numa noite, tudo aquilo teria que mudar, ela havia se apaixonado pelo cara mais comum que conhecera.
Como? Se apaixonar? Ora! Mais que bobagem, dizia ele. E a menina sofria. Tadinha, meu Deus! Como ela sofria! Embora sentissem quase a mesma coisa, tudo havia mudado. As idéias, os sonhos, as buscas.
E ela resolveu ir embora. Nunca mais olharei no rosto do menino, nunca mais mesmo, prometeu. E o menino não entendeu mais nada. Ele foi embora também. Sozinho, aqui, eu não fico, disse ele. E mal sabiam eles que a história havia mudado. Agora, a menina de sorriso bonito já não sorria, já não vivia, pouco se importava se iria respirar. Conheceu um mundo diferente daquilo que o menino havia apresentado. Conheceu pessoas diferentes, com olhares diferentes e sorrisos fáceis. Viveu situações que jamais sonharia que passaria. Caiu inúmeras vezes e voltou para a estrada.
E ela resolveu ir embora. Nunca mais olharei no rosto do menino, nunca mais mesmo, prometeu. E o menino não entendeu mais nada. Ele foi embora também. Sozinho, aqui, eu não fico, disse ele. E mal sabiam eles que a história havia mudado. Agora, a menina de sorriso bonito já não sorria, já não vivia, pouco se importava se iria respirar. Conheceu um mundo diferente daquilo que o menino havia apresentado. Conheceu pessoas diferentes, com olhares diferentes e sorrisos fáceis. Viveu situações que jamais sonharia que passaria. Caiu inúmeras vezes e voltou para a estrada.
Mal se ouvia mais falar dele. Enquanto o mundo gritava, o menino queria calar tudo aquilo. O menino desejava silêncio. Não suportava mais saber da menina. E aquele amor foi se tornando cólera. Aquele amor que já não era mais amor, foi se tornando ódio, desprezo, indiferença. O que aconteceu com ela? Bom, eu não sei. Mas ainda assim, de vez em quando ele pensava nela. Com saudade, com carinho, com inocência. Ele já não mais sabia onde estaria a menina, e também, deu ombros a situações, simplesmente acabou não se importando com mais nada. Nem com a menina, nem com ele mesmo.
O que falar daqueles dois? Não há mais nada para se dizer. Eles sabiam que cada um tinha seu caminho e ainda assim resolveram brincar com o destino. Coitadinhos, se afastaram. A menina sente uma saudade tão mesquinha dentro do peito, e ela pensa que foi melhor assim. Coitada, quer enganar quem? O menino havia se tornado algo diferente do que ela conhecera.
- Cadê aquele menino que você havia se apaixonado, hein mocinha?
É verdade, Ela não queria mais tocar no assunto.
Enquanto isso, em um lugar distante.
- Cadê aquela menina diferente que você havia se encantado, menino?
- Não sei – respondeu Ele. Totalmente verdade, Ele prefere o silêncio quando o assunto é sobre Ela.
Mas por não saber onde estão, talvez irão continuar a procura de nada, porque sabem, que o que eles procuram já se passou. Eles procuram algo que está tão no passado, e infelizmente, foram obrigados a seguir em frente. Ela sente saudade. Ele pensa nela. E todos nós sabemos que eles continuarão nessa eternamente. Porque sabem que mesmo que alguém abandone sempre haverá o outro.
Essa é a estória sem importância para os outros. Mas para os dois: Ela e Ele, foi a melhor coisa que aconteceu. Essa é a estória, essa é a magia. Escrevi, apaguei, refiz. Mas aqui está, e jamais se acabará.
sou sua fã layla
ResponderExcluirEu entendi sua história.. foi como eles deixassem algo em vão, mas ao menos acreditar em que basta ter duas fases para poder viver em paz.. interessante.. continuarem a ler oq vc esta escrevendo, gostaria de te add no msn poderiamos continuar falando sobre isso, bjs
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