Era a mesma pergunta de sempre, e infelizmente continuava a mesma resposta. Éramos o que chamam de companheiros, amigos, e parceiros, mas eu fiz o favor de confundir toda essa história, e acabei me saindo mal nisso tudo.
Do começo ao fim, eu só queria que ele pudesse me amar o tanto que eu amei. Do começo ao fim eu não queria mais nada, do começo ao fim, eu gostaria de esquecê-lo, na verdade, eu precisava esquecer.
Esquecer o que sempre só me fez mal a mim, esquecer os momentos ruins e me recordar de tudo. Porque hoje é isso, me lembro dele mas ao mesmo tempo não o quero de volta, quero ver ele feliz e completo. Mesmo que não for do meu lado, mesmo que a gente jamais se encontre, ele foi e sempre será uma melhor parte de mim. Isso é fato, e é decorado para quem quiser ler e decorar.
Nunca escondi o que acreditava, nunca o escondi de ninguém. Sempre deixei ele a Deus dará, porque não havia nem mais como prende-lo. Ele é da vida, ele tem sua própria vida, e eu estou descartada de seus planos, seus planos chatos, seus planos legais e engraçados. Mas nunca me importei por ele ser tão monótono, tinha que ser ele. Se alguém me ligasse, eu esperava a ligação dele depois. Se alguém me elogiasse, esperava que ele me elogiasse, e assim segui meus dias com esperança e cada vez me sentindo amada por alguém que nunca me amou verdadeiramente, ou se me amou jamais pode me falar.
E tendo essa consciência hoje, quero que ele seja feliz, depois de chorar bastante, de reclamar muito e pedir várias vezes para terra me engolir, vou vivendo com calma, sem esperar nada de ninguém.
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