Sei que já escrevi tudo que deveria mas ainda é como se faltasse alguma coisa. É como se eu ainda insistisse na busca eterna de te encontrar aonde for. É como se eu pudesse ser qualquer heroína e a sensação de ser imortal continuasse. Como se eu ainda fosse te encontrar acidentalmente. Como até mesmo eu pudesse te deixar para lá, assim, do nada: sem explicações, sem teoria, apenas partir. Aos poucos, essa grandiosidade que inventei vai perdendo o foco, não sei o que acontece, mas aos poucos minha atenção está desviada. Pouco penso, mas quando penso vem aquele fluxo de sentimentos. Como se eu pudesse te amar a minha vida, como se esse amor jamais fosse acabar, como se eu fosse para sempre uma lembrança amarela em sua mente. Tive que escolher entre seguir e ficar. Eu fiquei, você sabe. Fiquei mesmo que me julgassem. Fiquei sabendo que olhariam com dó. Fiquei sabendo que aquilo seria uma quase-morte para a minha fé.
Não me importo que meus versos sejam desajeitados e sem graças. Não me importo se estes textos virem lembranças entre cada um de vocês. Não me importo mesmo. Tudo aconteceu de maneira rápida, prática, direta. Sem meios termos, sem meias frases. Nunca passa. Nunca. Sempre está virando uma quase-lembrança. Um quase-amor-acabado. Tinha quinze, hoje, praticamente tenho dezoito. São agonias, silêncios e algumas partículas de felicidade e loucura. As melhores loucuras e as piores tristezas. Oito ou oitenta. Ou era feliz demais ou era triste demais, vazio demais, perdido demais. De repente, um filme passa na minha cabeça. Lembro de como era e o que eu sou hoje. Não me importo se vou ficar bonita ou se vou ficar feia. Não me importo se haverá ou não frio. Não me importo muito com esse amor, mas só de fingir que não estou me importando, eu já me importo.
Era isso que eu queria, queria que o tempo voasse, mas queria também que tudo acabasse. Mas foi ao contrário, quanto mais o tempo passa mais penso que não vivo, mais penso que esse amor jamais terá um fim. E aí, é aquela história de proporção. Quanto mais aumenta o desprezo mais aumenta o meu sofrimento. Quando mais diminui as chances menos fé eu tenho. E assim, sigo a vida. Sem brilho, sem se preocupar com o dia de amanhã, sem se me importar se você vai chegar ou não. Não sei o que vai acontecer quando esse amor que sinto acabar. Não sei lidar com o nosso fim, para ser bem sincera, não ser lidar com fim algum. Não gosto de fim de tarde, fim do ano, fim do verão, fim das férias e fim do amor. Acabou a fé, logo em seguida, acaba-se a fé. Uma ciranda, um ciclo vicioso. Uma vontadezinha de ir até você e dizer tudo que eu sempre quis, sem me importar se vão me ver como louca. Queria invadir novamente o seu mundo, quero voltar a ser o que eu era para você. Mas aí esqueço que não posso voltar no tempo. Aí lembro que se você voltar eu não vou ser o que eu era. E isso é tão triste. Triste porque não tenho mais chance. Triste porque vou começar a parar de te ver do jeito que só eu conseguia. Você era lindo, você é lindo, e isso fez com que o mundo se tornasse lindo. Mas aí, eu me pergunto. Você já se colocou em meu lugar? Olhou tudo com a mesma intensidade que eu o vejo? Você já me amou? Me quis por perto? Desejou ter a minha companhia? Não sei a tua versão nessa história. Não sei o que você pensa ou o que você sente. Não sei se sente saudade e quer voltar. Não sei me ama loucamente ou me odeia desesperadamente. Pra sempre ou não tão sempre, vou me lembrar dessas coisas. Dessas coisas que me tiravam o sono, que me faziam sorrir do nada e também conseguiam me fazer chorar do nada. Dessas coisas que me faziam respirar e inspirar num ritmo frenético para não perder a voz quando do nada você me ligava. Dessas coisas que me fazem falta. Enquanto eu fico aqui você vai embora cada vez mais, não consigo correr atrás. Faz frio, e o frio me faz lembrar dessas mesmas coisas que lhe entreguei.
Por mais que eu insista não nada voltará a ser como era. Perdi a vontade de tentar ser a melhor entre todas as outras. Perdi a vontade de dar a volta por cima. Perdi a vontade de lutar pelos meus sonhos. Não acompanho sua vida a tanto tempo. E aos poucos, vou esquecendo desses pequenos fatos. Eu sei que posso me desesperar daqui alguns minutos por saber que você não me ama realmente e mas eu já ia me esquecendo. Nunca precisei do amor de ninguém para sobreviver. Hoje não me importo, hoje, não estou bem, hoje, quero que passe muito rápido. Faz frio, não chove. Faz frio e sinto saudades mas não me importo, amanhã pode ser tudo muito diferente.
Você nunca foi uma das minhas grandes escolhas, você nem ao menos estava no meu plano. Minto, do início ao fim, escolhi me apaixonar por você. Dei minha cara a tapa. Não sei covarde, mas hoje, não me importo. Hoje, vou esquecer de tudo. Vou esperar ansiosamente a hora que eu for dormir, para que eu possa deitar em minha cama e simplesmente dormir, dormir, dormir. Sem me importar se no outro dia você vai voltar ou não. Sem se me importar se vou continuar no chão ou se vou levar de vez. Sem me importar com absolutamente nada.
Não me importo que meus versos sejam desajeitados e sem graças. Não me importo se estes textos virem lembranças entre cada um de vocês. Não me importo mesmo. Tudo aconteceu de maneira rápida, prática, direta. Sem meios termos, sem meias frases. Nunca passa. Nunca. Sempre está virando uma quase-lembrança. Um quase-amor-acabado. Tinha quinze, hoje, praticamente tenho dezoito. São agonias, silêncios e algumas partículas de felicidade e loucura. As melhores loucuras e as piores tristezas. Oito ou oitenta. Ou era feliz demais ou era triste demais, vazio demais, perdido demais. De repente, um filme passa na minha cabeça. Lembro de como era e o que eu sou hoje. Não me importo se vou ficar bonita ou se vou ficar feia. Não me importo se haverá ou não frio. Não me importo muito com esse amor, mas só de fingir que não estou me importando, eu já me importo.
Era isso que eu queria, queria que o tempo voasse, mas queria também que tudo acabasse. Mas foi ao contrário, quanto mais o tempo passa mais penso que não vivo, mais penso que esse amor jamais terá um fim. E aí, é aquela história de proporção. Quanto mais aumenta o desprezo mais aumenta o meu sofrimento. Quando mais diminui as chances menos fé eu tenho. E assim, sigo a vida. Sem brilho, sem se preocupar com o dia de amanhã, sem se me importar se você vai chegar ou não. Não sei o que vai acontecer quando esse amor que sinto acabar. Não sei lidar com o nosso fim, para ser bem sincera, não ser lidar com fim algum. Não gosto de fim de tarde, fim do ano, fim do verão, fim das férias e fim do amor. Acabou a fé, logo em seguida, acaba-se a fé. Uma ciranda, um ciclo vicioso. Uma vontadezinha de ir até você e dizer tudo que eu sempre quis, sem me importar se vão me ver como louca. Queria invadir novamente o seu mundo, quero voltar a ser o que eu era para você. Mas aí esqueço que não posso voltar no tempo. Aí lembro que se você voltar eu não vou ser o que eu era. E isso é tão triste. Triste porque não tenho mais chance. Triste porque vou começar a parar de te ver do jeito que só eu conseguia. Você era lindo, você é lindo, e isso fez com que o mundo se tornasse lindo. Mas aí, eu me pergunto. Você já se colocou em meu lugar? Olhou tudo com a mesma intensidade que eu o vejo? Você já me amou? Me quis por perto? Desejou ter a minha companhia? Não sei a tua versão nessa história. Não sei o que você pensa ou o que você sente. Não sei se sente saudade e quer voltar. Não sei me ama loucamente ou me odeia desesperadamente. Pra sempre ou não tão sempre, vou me lembrar dessas coisas. Dessas coisas que me tiravam o sono, que me faziam sorrir do nada e também conseguiam me fazer chorar do nada. Dessas coisas que me faziam respirar e inspirar num ritmo frenético para não perder a voz quando do nada você me ligava. Dessas coisas que me fazem falta. Enquanto eu fico aqui você vai embora cada vez mais, não consigo correr atrás. Faz frio, e o frio me faz lembrar dessas mesmas coisas que lhe entreguei.
Por mais que eu insista não nada voltará a ser como era. Perdi a vontade de tentar ser a melhor entre todas as outras. Perdi a vontade de dar a volta por cima. Perdi a vontade de lutar pelos meus sonhos. Não acompanho sua vida a tanto tempo. E aos poucos, vou esquecendo desses pequenos fatos. Eu sei que posso me desesperar daqui alguns minutos por saber que você não me ama realmente e mas eu já ia me esquecendo. Nunca precisei do amor de ninguém para sobreviver. Hoje não me importo, hoje, não estou bem, hoje, quero que passe muito rápido. Faz frio, não chove. Faz frio e sinto saudades mas não me importo, amanhã pode ser tudo muito diferente.
Você nunca foi uma das minhas grandes escolhas, você nem ao menos estava no meu plano. Minto, do início ao fim, escolhi me apaixonar por você. Dei minha cara a tapa. Não sei covarde, mas hoje, não me importo. Hoje, vou esquecer de tudo. Vou esperar ansiosamente a hora que eu for dormir, para que eu possa deitar em minha cama e simplesmente dormir, dormir, dormir. Sem me importar se no outro dia você vai voltar ou não. Sem se me importar se vou continuar no chão ou se vou levar de vez. Sem me importar com absolutamente nada.
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