Eu não quero o bonitinho que tem fama de pegador só para depois me abandonar. Eu não quero o machista escroto para depois poder me difamar por aí. Não quero o gostosinho da academia. Não quero o fútil. Não quero o maníaco por carros. Não quero o homem motoqueiro. Não quero o bonitinho que me olha mas no fundo só quer sexo. Não quero o homenzinho de olho claro porque é bonitinho. Não quero o medroso. Não quero o insensível. Não quero o idiota que faz piadinhas em horas erradas. Não quero o menino do passado. Não quero nenhum daqueles que passaram na minha vida. Não quero um idealizado, quero o verdadeiro. Quero acordar e ter certeza que fui amada verdadeiramente. Quero que peguem a minha mão e fique caminhando e ao mesmo tempo me encarando, até sentir minhas bochechas arderem de tanta vergonha. Quero sorrisos matinais mesmo com o meu mau humor. Quero abraços espontâneos, e um amor mais espontâneo assim. Eu não quero um homem perfeito, um namorado idealizado, um suspiro forçado. Quero aquilo que possa me fazer sonha dia após dia, sem cobranças, freios, ou neuras. Eu só quero acordar e ter toda certeza do mundo que sou amada. Quero acordar e ter a certeza que alguém pensa em mim, e até mesmo consegue sorrir pensando no que sou.
Quero que ele pegue a minha mão. Quero que ele brigue comigo quando escrever textos que não seja a nossa história. Quero dormir com ele enrolando as pontas do meu cabelo. Quero acordar de mau humor depois de ter brigado com esse menino. Quero que ele se sinta culpado por não ter me dado bala de gelatina. Quero que ele me puxe quando eu estiver falando muita idiotice. Quero que ele me faça sentir tudo o que passei fugindo nesse tempo todo. Eu quero que ele nunca se esconda como meu pai, e sempre me proteja como a minha mãe. Quero que ele implique com o tamanho da minha roupa, ou que me abrace quando me sentir sozinha demais.
Não quero ser mais uma na listinha das usadas do ano. Não quero ser a sofrida, desiludida, do estado de Minas Gerais. Não quero que o menininho tenha medo de me enfrentar. Por mais difícil que eu seja, dentro de mim há uma forte força que diz desnecessariamente que preciso dar a volta por cima. É isso, eu preciso primeiro dar a volta por cima para depois me apaixonar. Preciso reformular minha vida e meus sonhos para depois, talvez, começar a amar alguém novamente. Mas eu adoraria amar novamente. Adoraria sentir borboletas no estômago, adoraria me sentir brega e idiota. Adoraria sentir suspirando por nada, adoraria correr por medo, adoraria ter medo de perder mais uma vez só para me perder para sempre. Eu só quero que pelo menos uma vez na vida, alguém, perdido por aí, sinta medo de me perder. Só queria saber como é ser menos intensa. Não quero mais ser engolida pelos meus próprios sentimentos ou sonhos. Não quero mais caminhar pelas ruas e me sentir sozinha. Não quero mais culpar ninguém por eu ser assim, tão leviana e passageira.
Não quero ter um amor de pai, nem amor de inverno. Não quero ter um amor passageiro e sem graça. Não quero que me culpe, e nem cobre por escrever demais e falar menos. Não quero sonhar sem ao menos suspirar. Não quero enfrentar os monstros, bruxas, mares sombrios atrás de algo que não tenho certeza que vai estar do outro lado me esperando. Talvez essa é a verdade. Passei tanto tempo lutando contra bruxas e lugares sombrios para depois chegar do outro lado do lago e nem ao menos saber se alguém me esperaria. Eu só sou uma garota do colegial que tenta fazer tudo certo. Eu só sou uma garota do colegial que espera que alguém me abraça e diga que fiz as minhas escolhas do modo que poderia ser. Eu só sou uma garota do colegial que está crescendo.
Não sei quem é ele. Não sei onde mora. Não sei seu nome. Não sei nem ao menos se existe. Ele existe dentro do que planejei. Talvez a gente já se encontrou em alguma festa e eu o evitei, e ele estava com os amigos. Talvez a gente já se encontrou na rua e eu abaixei a cabeça, porque não gostava de encarar as pessoas. Agora, eu as encaro. Sem medo, porque sei que posso achar alguém perdido dentro daquelas pessoas. Quero que me abracem quando o medo chegar. Quero voltar a sonhar com calma com um homem que não seja tão perfeito assim. Ele existe, eu sei que existe. Mas só falta os nossos destinos se encontrarem. Se já se encontrou, eu o perdi. Eu sei que vou poder dizer que escrevi uma vez sobre ele, e ele vai me achar uma louca, mas logo depois que acabará de ler tudo isso, ele sorrirá e poderá dizer que sou o seu sonho mais torto. Ou se não, ele poderá apenas dizer que eu sou a errada e que no fim, acertamos, sonhamos, escrevemos e nos deciframos.
Quero que ele pegue a minha mão. Quero que ele brigue comigo quando escrever textos que não seja a nossa história. Quero dormir com ele enrolando as pontas do meu cabelo. Quero acordar de mau humor depois de ter brigado com esse menino. Quero que ele se sinta culpado por não ter me dado bala de gelatina. Quero que ele me puxe quando eu estiver falando muita idiotice. Quero que ele me faça sentir tudo o que passei fugindo nesse tempo todo. Eu quero que ele nunca se esconda como meu pai, e sempre me proteja como a minha mãe. Quero que ele implique com o tamanho da minha roupa, ou que me abrace quando me sentir sozinha demais.
Não quero ser mais uma na listinha das usadas do ano. Não quero ser a sofrida, desiludida, do estado de Minas Gerais. Não quero que o menininho tenha medo de me enfrentar. Por mais difícil que eu seja, dentro de mim há uma forte força que diz desnecessariamente que preciso dar a volta por cima. É isso, eu preciso primeiro dar a volta por cima para depois me apaixonar. Preciso reformular minha vida e meus sonhos para depois, talvez, começar a amar alguém novamente. Mas eu adoraria amar novamente. Adoraria sentir borboletas no estômago, adoraria me sentir brega e idiota. Adoraria sentir suspirando por nada, adoraria correr por medo, adoraria ter medo de perder mais uma vez só para me perder para sempre. Eu só quero que pelo menos uma vez na vida, alguém, perdido por aí, sinta medo de me perder. Só queria saber como é ser menos intensa. Não quero mais ser engolida pelos meus próprios sentimentos ou sonhos. Não quero mais caminhar pelas ruas e me sentir sozinha. Não quero mais culpar ninguém por eu ser assim, tão leviana e passageira.
Não quero ter um amor de pai, nem amor de inverno. Não quero ter um amor passageiro e sem graça. Não quero que me culpe, e nem cobre por escrever demais e falar menos. Não quero sonhar sem ao menos suspirar. Não quero enfrentar os monstros, bruxas, mares sombrios atrás de algo que não tenho certeza que vai estar do outro lado me esperando. Talvez essa é a verdade. Passei tanto tempo lutando contra bruxas e lugares sombrios para depois chegar do outro lado do lago e nem ao menos saber se alguém me esperaria. Eu só sou uma garota do colegial que tenta fazer tudo certo. Eu só sou uma garota do colegial que espera que alguém me abraça e diga que fiz as minhas escolhas do modo que poderia ser. Eu só sou uma garota do colegial que está crescendo.
Não sei quem é ele. Não sei onde mora. Não sei seu nome. Não sei nem ao menos se existe. Ele existe dentro do que planejei. Talvez a gente já se encontrou em alguma festa e eu o evitei, e ele estava com os amigos. Talvez a gente já se encontrou na rua e eu abaixei a cabeça, porque não gostava de encarar as pessoas. Agora, eu as encaro. Sem medo, porque sei que posso achar alguém perdido dentro daquelas pessoas. Quero que me abracem quando o medo chegar. Quero voltar a sonhar com calma com um homem que não seja tão perfeito assim. Ele existe, eu sei que existe. Mas só falta os nossos destinos se encontrarem. Se já se encontrou, eu o perdi. Eu sei que vou poder dizer que escrevi uma vez sobre ele, e ele vai me achar uma louca, mas logo depois que acabará de ler tudo isso, ele sorrirá e poderá dizer que sou o seu sonho mais torto. Ou se não, ele poderá apenas dizer que eu sou a errada e que no fim, acertamos, sonhamos, escrevemos e nos deciframos.
te adoro t
ResponderExcluiresse da foto é pra casar e ser só dele...mesmo que ele não seja só seu, viu Laylinha ?...
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