6 de nov. de 2010

O dia de chuva e de bebida.





O dia amanheceu triste e escuro. Ontem mais a noite, eu saí para beber e fiz um acordo um tanto quanto estranho e ele se referia a você. E eu percebi que se você fosse tão impossível, tão assim, eu não iria insistir, apenas daria um pé na bunda e foi. Porque foi assim com todos os meninos fáceis que eu já consegui na minha vida. Meu terceiro dia sem você anda normal. Senti um pouco de dor e de agonia, mas talvez seja pela chuva que caí lá fora.  Só pra te avisar, eu já cansei.  Eu cansei do seu desprezo. E tudo se perdeu, perdeu a fé, a saudade, o carinho e eu vou perdendo cada vez mais a esperança de ver que você mudou. Palavras não vão fazer mudar, eu sei. Mas é o meu jeito de tentar, de talvez, no futuro, conseguir tudo. As minhas lembranças são vivas e você ainda fica preso nelas.
A chuva acabou, e o tempo ruim continua. Cadê agora o arco-íris para trazer a paz que nunca chega? Talvez, ele não exista nesse conto. Eu tinha desaprendido a sofrer, mas aí veio tudo e pronto. Mas lembra? Era despedida da gente. Era minha despedida esse tempo todo. Só me fiz de presente para que quando eu fosse embora, você lembrasse-se de mim e me procuraria, mas acho que não vai acontecer.
Eu sei, não sou a melhor para você e às vezes, até penso que não sou melhor para ninguém. Às vezes, eu preferia ficar bêbada o resto dos anos, assim, tudo seria festa, mas do jeito que eu tenho azar, tudo seria sofrido. Mas menino, vou te confessar uma coisa. Você não saiu de mim, nem por nenhum texto, nem indiferenças, nem com a nossa falta de amor. Vou te confessar outra coisa. Não quero aprender a viver sem você. O telefone não vai tocar, a porta não vai abrir, o café esfriou e você não vai chegar.

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