Eu não devo mais sofrer por isso. Na verdade, acho que sim, eu me comovo quando lembro. Já que esquecer uma vida praticamente não é fácil. Construí uma vida depois da sua chegada e quando você foi embora, eu tive que aprender a reinventar o meu mundo. E não foi tão difícil como eu imaginei. Mas hoje, se completa 168 horas. Oficialmente. Mas sem você, já deve passar exatamente 3.600 horas sem você. Mas não percebi. Insisti até quando pude e tentei mais do que qualquer coisa nesse mundo. Na noite, eu me encolhi. Fechei os olhos e suspirei alto. Pensei. Vou chorar. Mas não foi isso que aconteceu. Enterrei você mas eu queria tirar você de lá. Eu queria te trazer de novo a vida. A vida comigo. Porque eu ando pela minha casa e me lembro de tudo. Lembro de todas suas frases e suas indiretas.
Lembro do seu jeito arrogante que me dava nojo. Eu lembro e lá no fundo, não queria esquecer. Foi algo bom que eu senti. Porque eu sinto isso. Sei que não foi um amorzinho pequeno de verão sem sal. Foi amor. AMOR. Com letras grandes. Pode até ser amor de quinze anos, dezesseis, chame do que você quiser. Mas para mim, foi maior. Foi sensação, a cura, a doença, a salvação, o desespero. Todos os sintomas em um único nome, em uma única voz. Mas é o único sentimento. Entre todas que já existiram por você. Não falo que o meu é o mais sincero, nem o mais lindo, mas foi o mais profundo. E ser sincera, não sabia que já era tanto tempo assim. Tanto tempo sem a gente. E o engraçado que parece que eu não sinto mais nada. Acompanho ainda tudo, mas de longe, se você quis se afastar, não vou te obrigar a me aproximar de novo. Não estou disposta a sofrer. Tenho outros sonhos. Outros planos. Outro futuro. Por exemplo, eu disse sobre o quase-futuro-dentista, ele me encarou. Mas nem liguei. Não quero amores platônicos que não salvam a minha vida. Eu queria você para me salvar. Já que isso foi impossível ou, infelizmente, você não quer mais isso, deixei pra trás.
Eu sei tudo vai passar. Eu vou lembrar e você também. Pode até parecer estranho, mas eu quero que você se lembre de mim e conte que havia uma menina, que era apaixonada por você, e que onde ela estiver, vai estar junto. Porque o que eu sinto. É muito mais forte que qualquer coisa. E hoje, já é o meu sétimo dia. E não é mais a mesma coisa. O amor já não é mais a mesma coisa.
Lembro do seu jeito arrogante que me dava nojo. Eu lembro e lá no fundo, não queria esquecer. Foi algo bom que eu senti. Porque eu sinto isso. Sei que não foi um amorzinho pequeno de verão sem sal. Foi amor. AMOR. Com letras grandes. Pode até ser amor de quinze anos, dezesseis, chame do que você quiser. Mas para mim, foi maior. Foi sensação, a cura, a doença, a salvação, o desespero. Todos os sintomas em um único nome, em uma única voz. Mas é o único sentimento. Entre todas que já existiram por você. Não falo que o meu é o mais sincero, nem o mais lindo, mas foi o mais profundo. E ser sincera, não sabia que já era tanto tempo assim. Tanto tempo sem a gente. E o engraçado que parece que eu não sinto mais nada. Acompanho ainda tudo, mas de longe, se você quis se afastar, não vou te obrigar a me aproximar de novo. Não estou disposta a sofrer. Tenho outros sonhos. Outros planos. Outro futuro. Por exemplo, eu disse sobre o quase-futuro-dentista, ele me encarou. Mas nem liguei. Não quero amores platônicos que não salvam a minha vida. Eu queria você para me salvar. Já que isso foi impossível ou, infelizmente, você não quer mais isso, deixei pra trás.
Eu sei tudo vai passar. Eu vou lembrar e você também. Pode até parecer estranho, mas eu quero que você se lembre de mim e conte que havia uma menina, que era apaixonada por você, e que onde ela estiver, vai estar junto. Porque o que eu sinto. É muito mais forte que qualquer coisa. E hoje, já é o meu sétimo dia. E não é mais a mesma coisa. O amor já não é mais a mesma coisa.
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